A criação de peixes vem sendo praticada a muitos anos e nas últimas décadas tem se destacado entre as atividades de maior desenvolvimento em todo o mundo, sendo responsável pela geração de inúmeros postos de trabalho e por abastecer boa parte da humanidade com pescado, garantindo a segurança alimentar com boas produções em pequenas áreas.
A Pobreza é uma das principais causas da insegurança alimentar, sendo a produção de pescado sustentável como instrumento para a redução da mesma é fundamental para incrementar o acesso da população à alimentação.
A piscicultura se torna um componente atraente e importante à população rural, em situações em que aumentam as pressões populacionais, a degradação ambiental e a redução das capturas por meio da pesca. Tal atividade traz benefícios para a saúde e a nutrição, geração de empregos, melhora a renda, reduz a vulnerabilidade das propriedades e a sustentabilidade destas.
A piscicultura é de caráter econômico, como toda atividade zootécnica. Esse caráter implica o desenvolvimento da atividade sob aspectos empresariais, visando ao fornecimento de alimento à maior parte da população, gerando empregos e melhoria de renda.
Essa atividade pode ser praticada por diferentes sistemas de produção. O sistema de produção em piscicultura pode ser extensivo (em tanques escavados, geralmente com baixo nível tecnológico, não utilização de concentrado e baixa produtividade), semi-intensivo (realizados em tanques escavados com nível tecnológico intermediário a alto, de média a alta produtividade, com utilização variável de concentrado) e intensivo (sistemas com renovação de água constante ou com fluxo contínuo, alta produtividade, alto uso de concentrado, com possibilidade de ser realizado em construções com alto nível tecnológico e grande custo implantação inicial ou em tanques-rede aproveitando os corpos d’água existentes).
** Este artigo foi escrito pelo Zootecnista André Barbosa Pereira
Fonte: Organic News Brasil